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Pepe Luckstone

Pepe Luckstone

A terceira proposta da disciplina de Projecto e Planeamento de Instalações consiste na construção de equipamentos, ferramentas e outros objectos relacionados com uma instalação fabril.

Após uma breve investigação optei pela criação de equipamento relacionado com a produção de cerveja. De forma a enquadrar o projecto vigente, foi localizado o diagrama do processo produtivo da cerveja para que melhor se possa compreender a existência de cada equipamento.

Produção de Cerveja - Diagrama de processo

Figura 1. Ilustração do processo produtivo da cerveja.

A produção de cerveja é constituída por várias etapas, começando pela molha dos grãos de cevada, passando pela respectiva secagem, moagem e mistura com água, fermentação e refrigeração.

No presente artigo demonstra-se como construir no Second Life um moinho que está presente numa das primeiras fases de produção de cerveja - a moagem da cevada.

O moinho é um tipo de equipamento que permite obter a partir de grãos um pó do grão introduzido. Na sua constituição está presente um mecanismo essencial que permite a moagem de grãos.

Na produção de cerveja o tipo de moinho utilizado é o moinho do tipo martelo (Hammer Mill). Para dar consistência ao projecto foi dividido o moinho em 5 partes: zona de admissão, mecanismo das mós, tronco do moinho, suporte e motor. As etapas de construção seguintes irão incidir sobre a construção destas partes.

Construção da zona de admissão[]

Funil de admissão do moinho

Figura 1.1. Construção do funil de admissão do moinho.

A zona de admissão do moinho é constituída essencialmente por uma espécie de funil, neste caso com forma de prisma, por onde os grãos irão escorregar até chegar às mós, onde serão moídos. Como ponto de partida, começou-se por se construir o funil (Figura 1.1) no qual tem inicio o processo de moagem da cevada.

Figura 1.2. Zona de admissão.

Figura 1.2. Zona de admissão completa.

A atribuição do valor 90% de vazio (hollow) garante que o funil seja oco, permitindo colocar materiais no seu interior. Também foi efectuado um corte no final da peça para que esta apresente um orifício de saída, representando o orifício inferior do funil.

Associado ao funil tem de existir uma caixa metálica onde estarão montadas as mós horizontais do moinho. De forma a dar um aspecto mais ergonómico foi criado um estreitamento ao fundo do funil (onde irão convergir os cereais) e um alargamento, onde ficam montadas as mós do moinho (observar Figura 1.2).

Mecanismo das mós[]

Figura 2.1. Vista inferior da montagem preliminar das mós do moinho tipo martelo.

Figura 2.1. Vista inferior da montagem preliminar das mós do moinho tipo martelo.

Nos moinhos tipo martelo as mós estão dispostas na posição horizontal permitindo que, na queda ao longo do funil, os grãos sejam triturados formando um pó do respectivo grão.

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Figura 2.2. Montagem das polias de engrenagem das mós.

Para o efeito, foi construído um mecanismo de mós constituído por dois cilindros da mesma dimensão (Figura 2.1).

Para que o mecanismo de mós possa funcionar foi adicionado um eixo central nos rolos das mós ao qual estão associadas polias de engrenagem (Figura 2.2). Em ambas as mós foram criadas polias da mesma dimensão, de forma a garantir que ambas as mós se movam em sincronia, e na mó esquerda foi colocada uma polia de menor dimensão que estará associada futuramente a um motor que permitirá accionar o mecanismo.

Construção do tronco do moinho[]

Existem várias soluções para o tronco do moinho. No tronco do moinho o pó da cevada é recolhido para utilizar posteriormente na etapa de mistura com água para criar o malte. Esta zona de recolha pode ser directamente extraída do mecanismo das mós ou indirectamente colocando uma zona de armazenagem no tronco do moinho. A solução pela qual se optou foi o prolongamento do tronco do moinho de forma a obter uma zona de armazenagem no interior do moinho para que este possa ser recolhido posteriormente.

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Figura 3.1. Caixa de armazenamento do pó de cevada.

Com esse objectivo, foi criada uma caixa de armazenamento com orifício para a saída do pó do grão (Figura 3.1).

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Figura 3.2. Pormenor da zona de descarga do moinho.

Esta caixa possui a particularidade de possuir um orifício de tamanho semelhante ao da caixa onde estão montadas as mós (ver em pormenor na Figura 3.2) e o seu fundo ser em forma de funil para que os cereais possam ser escoados para o canal de recolha.

Para facilitar a recolha foi criado um canal inclinado para que se possa recolher o pó para posterior mistura com água e outros componentes da cerveja. O aspecto final da montagem é visualizável na Figura 3.3 onde já temos construído o corpo do moinho.


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Figura 3.3. Aspecto final do moinho sem o motor e suporte.


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Figura 4.1. Suporte do moinho.

Construção do Suporte[]

A construção do suporte não carece de grandes pormenores de construção. Essencialmente este suporte será constituída por tubo quadrangular oco com a forma sugerida na Figura 4.1.

A forma deste suporte é a forma de esqueleto de um prisma rectângular com a adição de quatro pés que irão suportar o peso de todo o moinho.

Motor[]

O motor utilizado no moinho tipo martelo é um motor eléctrico disposto na horizontal que irá possuir uma polia que irá engrenar na polia da mó esquerda.

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Figura 5.1. Aspecto preliminar do motor.

O primeiro passo da construção do motor é a construção da caixa externa que aloja o motor. Esta caixa tem forma cilíndrica com duas tampas redondas perfuradas no centro onde passará o eixo de rotação do motor.

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Figura 5.2. Motor montado sobre o suporte.

Associado a esse eixo estará uma polia de dimensões superior à polia da mó esquerda, que permitirá o funcionamento do moinho (Figura 5.1).

O passo que se segue é a criação do suporte do motor que permite que este seja aparafusado ao tronco do moinho. Com este intuito, foram criados dois segmentos rectangulares paralelos, arredondados nas pontas, sobre os quais assenta o motor ligado por outro segmento rectangular disposto na diagonal que liga os pés ao motor (Figura 5.2).

Como acessórios, foi criada uma caixa que armazena a instalação eléctrica do motor e também dois apoios que permitem a colocação do motor sobre o tronco do moinho.

Montagem final[]

Com todas as peças do moinho construídas, é então possível juntar todas estas peças numa só e atribuir uma textura a cada componente do moinho.

As texturas escolhidas foram essencialmente a textura metálica, variando nas suas colorações.

O aspecto final é visualizável na Figura 6.1.


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Figura 6.1. Montagem final do moinho.

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